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Por que é tão importante?

13

JULHO

Por que é tão importante?

Arquiteto é o profissional que exerce a arte da arquitetura. Pela definição da U.I.A. – União Internacional de Arquitetos – “é aquele que, sendo mestre na arte de construir, ordena o espaço, cria e anima os lugares destinados ao homem, a fim de assegurar-lhe melhores condições de vida. Ele possui a arte da composição, o conhecimento dos materiais, e suas técnicas e a experiência teórica e prática na execução das obras”. O arquiteto é o profissional que desenha, projeta ou idealiza os edifícios.

“Tudo bem, entendi. Mas o que vou ganhar contratando um arquiteto? É muito caro! Dá pra economizar com isso, não?”

O arquiteto é um profissional multidisciplinar que vai, além de simplesmente elaborar um projeto – o que parece simples após a concepção - abordar assuntos como por exemplo História da Arte e da Arquitetura, para entender a formação humana através dos tempos; Estética, para fornecer soluções tão criativas e belas quanto funcionais e econômicas aos problemas de espaço; Conforto Térmico, Acústico e Luminoso, se preocupando, por exemplo,  com orientação, tamanho e forma das aberturas que deixam penetrar a luz do sol e ao mesmo tempo compõem as fachadas das edificações. O arquiteto precisa conhecer as metodologias e procedimentos para criar lugares/espaços, precisa treinar a sua intuição, desenvolver uma série de “partidos” para compor ambiências, dominar as formas de transição entre espaços, a sua constituição, a sua delimitação, a sua construção e materialização através das tecnologias disponíveis (materiais, sistemas construtivos e estruturais, etc.) e os repertórios de representação gráfica.

Com esses conhecimentos os arquitetos têm condições de projetar lugares utilizando uma postura profissional e altamente capacitada. Em vez de simplesmente aplicar uma solução arquitetônica (rotineira, prática e implícita), caracterizada pelo ensaio e erro, e pelo “vamos ver o que dá para ver como é que fica”, ele adotará uma postura mais transparente e didaticamente consistente, onde o projetar encontra-se balizado pelo criar e avaliar, e ocorre propondo certos espaços, avaliando-os, verificando em que aspectos o desempenho é ruim, manipulando as correspondentes variáveis físico-espaciais verificando o grau de melhoria alcançado, de modo que o que se gasta com um projeto arquitetônico é o que se deixa de gastar durante o processo da obra, com todas as possibilidades de erro já previstas e devidamente contornadas pelo arquiteto, junto com o engenheiro – tão importante quanto, e que será tema de outro texto futuro no blog - compondo uma equipe interdisciplinar.

Além de toda essa questão formativa do arquiteto, um projeto bem-elaborado valoriza o preço comercial do imóvel, bem como seu custo de implantação, por aproveitar em sua totalidade a paginação dos revestimentos e seu quantitativo, evitando desperdício e sobras além do necessário para uma eventual reposição. Ademais, aumenta a funcionalidade dos móveis, otimizando o fluxo e a circulação dos usuários/clientes, deixando espaço para as pessoas se movimentarem com conforto e comodidade.

E pra finalizar, mas não menos importante,  o arquiteto pode ser o responsável pelo planejamento da obra, não só desenvolvendo um projeto particular e totalmente voltado às individualidades do cliente – seja quanto às rotinas, gostos, estilo arquitetônico bem como alguma necessidade específica do cliente (limitação física ou motora, por exemplo) – mas também coordenando todo o trabalho, o gerenciamento e a contratação da mão de obra necessária, a estimativa de gastos com materiais, orçamentos e um cronograma detalhado de todas as etapas da obra até sua conclusão, ou pelo menos gerenciar a compatibilização de todos os projetos complementares, auxiliando também na contratação pelo cliente dos demais profissionais que participam do processo.


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